quarta-feira, 23 de julho de 2003

História de farmácia - Parte I
Outro dia fui à farmácia. Era uma daquelas hiperfarmácias que vendem de tudo, que funcionam 24 horas e cujas portas se abrem automáticamente. Pra quê... quando meu irmão estacionou o carro em frente à entrada principal, a porta se abriu! Ainda acho que ele podia ter entrado com carro e tudo na farmácia, já que a porta se abriu *especialmente* para nós!

História de farmácia - Parte II
Outra coisa engraçada aconteceu quando meu pai tinha entrado numa farmácia (da mesma rede de hiperfarmácias, porém em outro lugar), e eu estava esperando com minha mãe no carro, estacionado perto das enormes janelas; enquanto esperava, vi um senhor (que, de acordo com a minha mãe, costuma participar dessas mesas redondas na TV) vagando pelos corredores, comendo uma barra de cereal enquanto olhava os produtos nas prateleiras... deve ter ficado uns 20 minutos enrolando, enrolando, enrolando... Até que ele parou na seção de cosméticos, pegou um pó compacto, olhou, olhou de novo, e colocou discretamente na cesta de compras. Curiosamente, nesse momento entrou um adolescente de mochila e de calças quase caindo da bunda, que foi direto para a seção de camisinhas e pegou dois pacotes. Ele não demorou nem 40 segundos para sair da farmácia.

Conclusão 1: "Portas inteligentes" nunca são tão inteligentes quanto vc pensa...
Conclusão 2: As janelas gigantes são legais para pessoas curiosas, e hiperfarmácias são lugares divertidos para observação e criação de fofocas.
Conclusão 3: As pessoas têm jeitos muito divertidos de "se comportar discretamente"...
Conclusão 4: Sempre é possível tirar mais conclusões do que se espera.
Conclusão 5: Euclião tem uma panela cheia de ouro.

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