quarta-feira, 31 de março de 2004

Para revoltar os leitores
Nada melhor que transformar aquele exercício do poema (turns out era um poema do Casimiro de Abreu - argh - decomposto e levemente modificado) em um instrumento de tortura bárbaro.

Desde já peço perdão. Foi mais forte do que eu.

O funk do Casimiro de Abreu
Vou te amar um tanto assim
Mo-re-na
Mi-mo-sa
Mulher morena da boca bonita
Mo-re-na
De-lírio
Sempre comigo o teu sorriso
dá mais, mais, mais...

(repetir 37 vezes em volume máximo até levar porrada das pessoas ao seu redor)

segunda-feira, 29 de março de 2004

Tomates pelados, macarrão tarado...
... com direito a risoto, frango e salada... Tudo isso graças ao Jonas e ao Pereira, que são ótimos cozinheiros e merecem aquele chapéu de mestre-cuca! =)

Nota mental
Eu adoro manjericão fresco! ^_^

São nove da manhã
... e eu não acredito que acordei às 5 da manhã para pegar o ônibus pra Campinas e descobrir que não tenho a pimeira aula...

sábado, 27 de março de 2004

Ei!
Lasanha de legumes é bom!

quarta-feira, 24 de março de 2004

Sobre os poemas
Napô, com o surgimento da poesia pós-esquizofrênica, o pessoal da ala psiquiátrica do hospital onde o meu irmão trabalha vai se esbaldar... especialmente o paciente que acredita que é o Jaspion. Aliás, isso é um ótimo desafio: criar um poema no qual o eu-poético seja o Jaspion!

Horta, seu poema me lembrou de procurar na biblioteca O amor natural, do Drummond. Ei, e que história é essa de ser "um dos textos mais desprezíveis que vc já escreveu"? É fantástico!
Ah é, e vc não precisa de convite para me visitar aqui...

Momento M.
Desesperada com a tarefa de criar um poema para a aula seguinte (trata-se da atividade descrita no post de sexta-feira), M. se revolta com o vocabulário:
- O que é que eu vou fazer com todas essas palavras?! 'Alva', 'morena', 'clara'... Olha só, tem oito claras, dá pra fazer um bolo!!

Gostei da idéia
Quem escrever o melhor poema tendo como eu-poético o Jaspion ganha um pacotinho de Gotas de Pinho Alabarda! =)

sábado, 20 de março de 2004

Dia de molho
Pelo título, parece até dia de macarronada; mas não foi.
Passei o dia de molho, com cólicas horrorosas. Ontem de tarde foi bem pior, quase vomitei; como disse o Adriano, ainda bem que existe o Vioxx!
Enfim, os planos de panqueca + sorvete + bolo de chocolate foram por água abaixo. =(

Ei, pessoas...
... ninguém vai postar poeminhas construídos? =(
O exercício do post abaixo é tão divertido... =)

sexta-feira, 19 de março de 2004

Exercício de criatividade
Eis um exercício que eu achei interessante, e que foi dado por uma professora de Literatura para o pessoal de Letras:

Dada uma lista, a idéia é criar um poema que contenha tal vocabulário; a intenção é tentar restringir o processo criativo, limitando o número de palavras. É claro, há algumas regrinhas:

1. Não é necessário usar todas as palavras do vocabulário;
2. Não é permitido usar uma palavra que não esteja no vocabulário;
3. Cada palavra só pode ser usada o número de vezes especificado entre parênteses; caso não haja parênteses, a palavra poderá ser utilizada uma única vez;
4. A métrica, a rima e o número de versos são livres.

Então, eis a lista:


a (9)encerrapena
alva (2)enquantopintam
amanteés (4)poeta
amareu (2)predileta
anjofaceprende
arcanjosfios
qualquer
ardefossesque (2)
ardentefriaquem
assimgelorefletindo
bocagraçarosa (3)
bonitaimitasabe
brevelevesabes
brilholicençase (2)
cabelolírio (2)sempre
clara (8)mais (3)sequer
comigomas (5)seu
cor (6)mesorriso (2)
mesmotalvez (2)
da (8)meutanto
de (2)mimosate (2)
delírio (2)morena (5)tem
dementemulher (2)teria
dianada (2)terra
digonão (2)teu (3)
do (4)nem (2)tu
dosneve (2)tua
é (10)noum
emnosvês
encantoso(3)vou


(dica: pegue papel e caneta e crie o seu poema também, antes de continuar lendo este post... o mais interessante é ver como as pessoas arranjam diferentes maneiras – ou maneiras muito parecidas – para resolver os mesmos problemas que surgem com a restrição do vocabulário...)

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Eis o que comecei a escrever:

Rosa, morena delírio,
Morena fria,
Morena lírio...
Tua boca não prende o teu sorriso;
És anjo breve,
És graça leve...


... mas aí eu parei pra pensar; isso não é nem um pouco criativo! Criar um poema bonitinho é exatamente o que se espera ao passar os olhos pelo vocabulário, não é mesmo? E se, mudando a escolha de palavras, fosse possível subverter o sentido, construindo algo mais engraçado e menos romântico?

Rosa, da face alva,
Do cabelo cor de lírio;
Rosa, mulher do poeta,
Qualquer um sabe que é comigo,
A rosa predileta,
Que teu amante arde em delírio.
Se fosses bonita, teu sorriso talvez teria brilho;
Mas não és...
És demente, és um nada,
És mulher que não tem graça.


É isso aí! Abaixo o Romantismo! José de Alencar sucks!

quarta-feira, 17 de março de 2004

Alguém poderia me dizer...
... se lasanha de legumes é bom?

domingo, 14 de março de 2004

IÊI! Livros!
Ontem, apesar de não ter conseguido ir ao almoço na churrascaria, consegui comprar o livro-fora-de-circulação-e-dificílimo-de-achar-por-aí (A aventura das línguas no ocidente)! Sim! E ainda achei uma edição novíssima em folha (apenas um pouquinho empoeirada)! Fui retirá-lo num sebo na Alfonso Bovero (que tem o nome Sebovero), e agora sou a feliz proprietária de um livro 'raro' (apesar de ter sido publicado em 2001)!

Depois, fui à Livraria Cultura da Paulista retirar um livro que tinha encomendado (A história da língua portuguesa), um que tinha reservado (The Ultimate Hitchhiker's Guide), e um que estava precisando e achei por pura sorte (Semântica)...

Foi um dia muito bom para livros!

Mas não só de livros vive a Gigi...
... porque, à tarde, o Pereira me ligou dizendo para aparecer na casa do Jonas para assistir um filme! IÊI, oportunidade para ver os amigos! =)

... porque tomar lanche no Pão de Açúcar, à noite, é muito divertido!

... porque ver o Bruno colocando a Mi num carrinho de supermercado, e o Adriano empurrando o carrinho pelo estacionamento até achar a lixeira mais próxima (para jogar o lixo, não a Michelle!), é impagável...

Responda rápido:
Qual o método mais caro para amassar latinha de refrigerante para reciclagem?
Resposta: Compre uma Mercedes, coloque a latinha no caminho e passe por cima!

sexta-feira, 12 de março de 2004

Trote violento?
Um agregado da nossa república, muito gente boa, apareceu numa foto na primeira página do jornal, que relatava o trote supostamente violento da UNICAMP... Só que a foto não tinha nada a ver com a história (daí o "supostamente" na frase anterior), e o coitado, apesar de se divertir com a história, teve que voltar mais cedo pra cidade onde mora para "levar bronca dos pais".
Alguém tem essa foto? Parece que ele está segurando um cajado. Queríamos colocar essa foto no mural lá de casa, hehehe...

Mais do mesmo
Vocês também odeiam pessoas que não agüentam receber críticas e, mesmo assim, insistem em conversar? Pois é.

Uma certa pessoa me perguntou se eu queria esclarecer as coisas, e eu disse que preferia não. Por mais que eu possa ser considerada "não-aberta ao diálogo" por dizer uma coisa dessas, como posso aceitar iniciar um diálogo, se essa pessoa que diz ter mudado de atitude mostrou sinais claros de que ainda não consegue digerir uma crítica? Prefiro deixar as coisas como estão - eu no meu canto, e essa pessoa no canto dela.

quinta-feira, 11 de março de 2004

... And now for something completely different:
Vou retomar as aulas de francês! Sim! Aulas particulares com a Marina, no conforto da minha casa...

Será que, morando na mesma república que a minha professora, ela vai querer trocar o meu espaço na geladeira por uma nota mais alta?
Hm...

Assinatura da linha telefônica: R$31,14
Internet Gratuita: R$0,00
Um pulso (em promoção) pela Telefonica: R$0,09
Ver que algumas pessoas pedantes não conseguem pensar em respostas suficientemente adultas e inteligentes: Não tem preço.

Já que o Simões (diz que) vai parar, posso usar a 3ª pessoa...

Se quiser, pode inclusive espinafrar o que eu escrevo no meu próprio blog.
Convite tentador, mas não, muito obrigada. Se ele quiser falar horrores de mim em seu blog, pode muito bem ir em frente; não tenho grande interesse em saber o que ele escreve lá.

(...) constatei ser eu o único e verdadeiro responsável pela sua felicidade atualmente.
... porque, obviamente, tudo gira ao seu redor, e porque a minha vida claramente se resume àquilo que eu publico no blog...
Sabe, na minha opinião, para uma pessoa letrada, a performance dele com relação à linguagem é um tanto quanto broxante; não é tão difícil assim captar ironia em textos escritos, é? E as respostas que ele me dá? Certamente ele pode criar uma resposta mais inteligente do que "chatafeiaboba *mosta a língua*...". Acho que isso tudo acontece porque, provavelmente, ele não deve ter o suporte psicológico necessário para agüentar críticas, especialmente no campo da língua portuguesa, que ele crê dominar como ninguém; mal sabe ele que o tipo de conhecimento que ele detém só contempla a gramática normativa e mofada dos velhos compêndios empoeirados (e que cheiram mal pra caramba!). Para alguém que tem como modelo os "barões doutos de antigamente", o desempenho dele deixa a desejar.

Pensando bem, eu paro sim. Ela não sabe nada de erística e vai acabar chorando.
Erística? Realmente, não sei o que é. Mas, também, não faço questão que as pessoas pensem que eu tenho um vocabulário rebuscado, de palavras difíceis e de arcaísmos; além disso, não sou um dicionário ambulante, muito menos preciso ser um para me auto-afirmar. Parece-me que *outra pessoa* choraria numa situação dessas, e não eu.

Ai, que maçada... ela mexeu no vespeiro, tem mais que ser picada.
Curiosamente, quem mexeu no vespeiro foi ele, ao começar toda essa história com comentário infeliz sobre o conteúdo do meu blog. Não vi ninguém apoiando e defendendo o rapaz, ao passo que meus amigos... =)

Falando em amigos...
Torno a repetir! Adoro todos vocês, sem exceção! =)

terça-feira, 9 de março de 2004

*gargalhadas e mais gargalhadas*

Eu não costumo procurar briga com mulher, mas vc pediu.
Muito pelo contrário; quem pediu foi vc, fofo.

É patético imaginar que uma pessoa como você precise de uma pessoa como eu para alegrar seu dia. (...) (grifo meu)
Alguém pode me dizer se não é patético alguém acabar xingando a si mesmo quando tenta xingar os outros...?

É ainda mais patético supor que uma pessoa (...) com a qual eu tive a decência e a misericórdia de me solidarizar (...) responda com tamanha infantilidade e com tamanho pedatismo a um comentário de blog (surpresa, isso não é uma dissertação de mestrado!).
1. Misericórdia? Ah, sim, isso devia estar escondido em algum canto obscuro da única frase que vc escreveu em solidariedade ("Eu sei como vc se sente.")...
2. Infantilidade e pedantismo? Vindo de um expert no assunto...
3. Curiosamente, foram necessários cinco comentários seguidos para conseguir dizer que "isso não é uma dissertação de mestrado"...

E não se preocupe, pq eu não vou te dar o prazer da minha ausência.
Uuui, CAVECANEM...!

Terceira Mensagem, onde está escrito VEJA, leia-se VENHO.
O trauma foi muito grande, chuchu? Não? OK, então eis uma outra observação: mensagem, no caso acima, não é com maiúscula!

E tudo isso só porque...
... algumas pessoas têm uma certa dificuldade para perceber que nem sempre são bem-vindas em determinados lugares.

segunda-feira, 8 de março de 2004

Conversa (meta)lingüística pelo ICQ

Gilgamesh: !socorraM me subinô on ibuS !em-marrocoS
Gigi: Esses sinais de pontuação tomaram ecstasy?
Gilgamesh: nah... são doidões por natureza
Gigi: são animais!
Gilgamesh: ooooooh!
Gigi: indomáveis!
Se bem que alguns são bem dóceis, tipo o ponto final.
Gilgamesh: eles até aparecem com a família inteira às vezes...
Gigi: ...
Gigi: ... ... ...
Gigi: GAH! Eles se multiplicam!
Gigi: São, de fato, animais; são coelhos!
Gilgamesh: oooooooh!
e a interrogação?
Gigi: A interrogação é a problemática... só quando tem um monte de problemas e dúvidas é que resolve pedir ajuda pra família. Não é???
Gilgamesh: é!!!
a exclamação sempre aparece pra salvar o dia
Gigi: Ela e as amigas. São as meninas super-poderosas! Um trio demais!!!
Gilgamesh: O_o
céus
e as "aspas"?
Gigi: Elas são as que gostam de intrigas na turma; mentem ou desmentem o significado das coisas que elas mesmas dizem... distorcem (ou não) as coisas, etc.
Apesar disso, são bem cultas; vivem fazendo citações...
Gilgamesh: interessante
o ponto-e-vírgula; parece sempre meio rejeitado...
Gigi: é claro que não! perguntaram-me, outro dia, se eu gosto do ponto-e-vírgula; dei um tapa na cara de quem perguntou!
Gilgamesh: ó coitado
Gigi: o ponto-e-vírgula é um sinal miscigenado; tem um pouco de vírgula, tem um pouco de ponto.
Gilgamesh: é meio que o irmão distante (ou primo) de ambos; sofrerá eternamente de uma crise de identidade
Gigi: Não é vírgula, mas tb não é ponto. Ele é o bastardo; é o ponto-e-vírgula!
Gilgamesh: oooooh!
Gigi: é o travessão?
Gilgamesh: hein - não entendi
Gigi: travessão - é pontuação?
Gilgamesh: talvez - depende de discussão...
Gigi: e a interrogação seguida de vírgula?, tão esquecida desde que os autores pós-realismo o guardaram na gaveta...
Gilgamesh: às vezes aparecem junto com os parênteses (já viu?), mas é raro
Gigi: mas os parênteses podem aparecer com ou outros tb (como o ponto-e-vírgula); são a Maria-vai-com-as-outras da turma...
Gilgamesh: mas sempre tem uma irmã separada das outras
Gigi: e agora...? A Interrogação adotada pela família de pontos...?
Gilgamesh: ooh...!
a família de pontos é bastante receptiva, como pode perceber
Gigi: Sem preconceito algum...? Só mesmo a famíla do ponto final...!
Gilgamesh: pois é...
Gilgamesh: (você parou pra ver que tipo de conversa estamos tendo?)
Gigi: uma conversa (meta)lingüística!
Gilgamesh: metapontual?
Gigi: acho que vou publicar isso no blog!
Gilgamesh: hehe, ia propôr isso

Ainda sobre amigos
Adoro vocês! =)

Hora da espinafrada entre parênteses!
(Porque este blog tb não é uma democracia!)

Eu não posto baboseiras. Eu posto apenas a verdade oculta por trás das anáguas, das cartolas, das becas e dos panamás.

Atenção: Se o seu sobrenome começa com Si- e termina com -mões, cuidado! Texto inflamável logo abaixo!
(Ei, pelo menos eu aviso.)

Esse negócio de achar alguma verdade oculta embaixo* das cartolas, becas e panamás até que dá pra engolir. Mas e as anáguas? Sabendo a idade das pessoas que ainda usam anáguas nos dias de hoje, prefiro ficar na ignorância a ver o que realmente se esconde por baixo de uma anágua, e, conseqüentemente, ter um momento "ARGH! FUREM MEUS OLHOS! FUREM MEUS OLHOS!".

*(embaixo sim, por que esconder algo por trás da cartola me parece algo estúpido; quem vê de trás vê tudo! Newsflash: a expressão "esconder por trás de" só faz sentido com coisas do tipo porta, cortina, véu, etc... coisas que não são continentes.)

P.S.: Ah, como eu me divirto espinafrando o senhor! Sinta-se à vontade para voltar sempre com seu português pseudo-intelectual e trazer mais algumas gargalhadas para o meu dia.

sexta-feira, 5 de março de 2004

Mais sobre amigos
Vocês não têm idéia como fiquei feliz ao receber tantas mensagens-ombro meigas... Muito obrigada mesmo, a todos que comentaram! =)

E sim, já me sinto um pouco melhor... =)

quarta-feira, 3 de março de 2004

Eis um post longo
Talvez esse seja o post mais longo da história do blog. Já vou avisando.

Sobre amigos
Vejo meus amigos queridos me amparando e oferecendo um ombro, e não posso deixar de me sentir uma péssima amiga, sendo que, quando eles precisaram de um ombro, independentemente da situação, fiz, na minha opinião, muito pouco (e, por vezes, com atraso) para que eles se sentissem melhor. Chego a pensar que não sou digna de amizades tão maravilhosas, já que, quando alguém precisa de mim, nem sempre estou "lá". Sou grata, por isso, a todos vocês, que me consolam mesmo sabendo que, como não sou a melhor com palavras faladas, provavelmente nunca conseguirei retribuir à altura esse carinho e preocupação exteriorizados. Peço perdão pela minha falha, ao mesmo tempo em que tento dizer, aqui, que espero que todos vocês saibam que sou toda ouvidos quando quiserem desabafar...

Sobre os (meus) desabafos
É complicado quando algumas palavras teimam em não sair da minha boca. Eu queria contar tudo pra todo mundo, mas tudo o que sai é "nhá!" (patético, eu sei). Por isso, achei melhor escrever (já que, escrevendo, tenho um pouco mais de força) algumas coisas que eu queria dizer.

Alguns dos (meus) desabafos
É claro que eu amei. É claro que fui (extremamente) feliz. E é claro que dói saber que, agora, minha alma está em stand-by, por tempo indefinido. Mas o que dói mais é reconhecer a minha fraqueza, já que sucumbi aos meus próprios questionamentos; acabei plantando interrogações e colhendo problemas (idiota, eu sei).
É claro que não fui a única a fazer esforços para fazer as coisas funcionarem; mas por que diabos eu sempre acho que os esforços maiores foram meus, que apenas eu me desdobrei em mil para que não houvesse problemas, que eu sofri mais, que eu chorei até meus olhos caírem? Por quê?!

Talvez seja algum problema de megalomania não-tão-latente...

Aí veio a segunda colheita; será que vale a pena? será que tudo vai piorar com o tempo? será que é a melhor decisão?

Tudo ficou confuso. Eu não sei o que dizer a não ser "nhá!", e isso é extremamente patético. Devorar uma caixa de chocolate é bom, mas não desse jeito.

É claro que fui feliz, e disso não tenho dúvidas. Mas a partir do momento em que comecei a questionar o único sentimento genuinamente importante numa relação, pedi pro mundo parar (parem o mundo! parem o mundo!); quem sabe assim a minha cabeça pára de girar um pouquinho...?

É claro que amei; mas e agora? Preciso de tempo pra pensar. Enquanto penso, dói. Enquanto ainda dói, não sei bem o que fazer.

Estou confusa.