quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Não... será mesmo possível...? Não pode ser...
Um post sério nesse blog? Como assim, por exemplo?!

... ah, tá, quem escreveu foi o irmão da Gigi, não a Gigi. Isso explica...

OK, mas antes do post sério tem que ter alguma coisa bizarra...
Descobri que meu irmão têm cinco (!) escumadeiras. Ele mora sozinho e não tem o costume de cozinhar, e ainda assim, consegue ter mais escumadeiras do que a média.

- Você sabia que você tem cinco escumadeiras...?
- Não.
- Você sabe o que é uma escumadeira?
- ... Não. Hahaha...!


Minha hipótese é a seguinte: meu irmão deve sofrer de alguma cleptomania específica, uma tara por escumadeiras. Eis uma coleção diferente. Mas enfim, agora vem o texto, que por sinal é ótimo.

Leaving Home Too Early

Hoje tenho 2 casas. Ou melhor, 2 apartamentos. Uma muito bem situada em Campinas, eqüidistante de meu trabalho e de minha família. A outra situada em Lindóia, próxima do meu trabalho. Mas nenhuma dessas casas é minha. Ambas são, ironicamente, alugadas, não são minhas por direito ou mesmo pertencentes à minha família.

Hoje, a casa que é minha por direito, pertence aos meus pais, sendo apenas indiretamente minha. E é uma casa que muito pouco eu freqüento.

É uma casa que abandonei, como a muitas outras coisas em minha vida eu deixei.

Peço todas as semanas que meu pai leve a minha roupa suja para São Paulo, coisa que simbolicamente representa esse vínculo que guardo com minha casa. Um vínculo que a cada dia se distancia.

Hoje, me pego tendo saudades de minha casa. De poder acordar com o café prontinho e servido, de me sentir acolhido independente da hora em que eu voltasse (ou saísse). Saudades da comidinha boa da mamãe.

Quando saí de casa, saí com a expectativa de viver um sonho, um objetivo, imaginando que a independência, a construção de uma carreira, uma nova vida, fossem algo que seria marcado muito mais pelos seus aspectos positivos que pelos negativos.

Mas sair de casa está muito longe de ser o que se sonha. Ao sair, descobre-se que o mundo não é tão superficial ou distante quanto parecia, ao mesmo tempo que nós não somos tão perfeitos e adoráveis quando nossos pais nos mostravam com palavras, com gestos e ações.

Inicia-se uma séria competição com pessoas estranhas para se 'descobrir' quem é mais perfeito ou adorável. No seio desta luta, descobrem-se suas falhas e defeitos. E sábios são os que conseguem aceitar, compreender e aprender com as suas falhas.

Hoje em dia estou apenas começando a entender e ver as minhas falhas e defeitos. Começando a viver isto que alguns definiriam como um processo de amadurecimento e crescimento. Acho que uma coisa contribui em muito para esse processo, e se chama psicanálise. Na qual dentre outras coisas vou me dessensibilizando da dor de aceitar a sua falha, o seu erro.

Certo é que saí cedo demais de casa. Jovem. Imaturo. Incapaz de compreender o que hoje me esforço em ver.

Concretamente, saí de casa aos 18 anos. Mas, mentalmente, já há muito eu desejava sair, viver o meu sonho, a minha independência. Por isso, por mais que concretamente eu tenha saído em minha maioridade, mentalmente, espiritualmente, eu saí muito antes disso. Aos 18 anos, no último dia que minha casa foi a minha casa, eu já estava muito longe dali.

Hoje, aos meus 28 anos, 10 anos após a minha precoce saída, me pego tendo vontade de voltar à casa de meus pais e chamar aquele lugar de 'meu lar', um santuário onde sou perfeito. A minha Pasárgada, onde posso esquecer dos meus defeitos, esquecer que não acordo cedo por natureza, que sou notívago por excelência, que gosto até mais da TV e do computador do que da realidade. Posso esquecer da minha imaturidade, da insatisfação de alguns, da raiva de outros.

Mas hoje, 10 anos depois de minha saída, começo a ver e entender porque as pessoas saem de casa. Não em fuga de algo, mas em direção a algum lugar. E é um caminho duro, difícil, sofrido em alguns momentos. Mas, uma vez que se tem esse objetivo, todos os mares valem serem atravessados, todos os desertos, ruas, estradas.

Às vezes isso começa como uma fuga desesperada. Em outras termina como um objetivo de vida.

16/12/05
Romeu

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Da série How to...
Como aumentar o número de visitantes no seu blog?
É muito simples! Basta criar personalidades diferentes a partir de anagramas, e eles passarão a postar comentários sob os dois nomes (o verdadeiro e o inventado)!

Peraí...
Isso significa que meus amigos são meio schizo que nem eu? Oba!

Genellas Fora Doras Entertainment
... ajudando a manter níveis saudáveis de insanidade desde 1645!

Planejando a invasão
A Revolução se dará no dia 19 de janeiro de 2006 - dia em que fugiremos em massa do III EVELIN. Invadiremos o "país mais divertido do mundo" e andaremos de montranha-russa até passar mal. Quem está conosco?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Kyo
A grande surpresa do semestre foi o Kyo. Pop francês pode ser muito divertido! Especialmente quando "descoberto" por acaso, assistindo à TV5. Pois imaginem um Muse sem aquele desespero todo -- mais meloso e mais... ahn... francês! :)

Falando em francês...
Ganhei um lindo sapinho de pelúcia. O nome dele é Auguste. ^^

Skype
É tão legal ver que a galerinha está adotando o Skype!

Votação
"Quem quer que ele continue escrevendo levanta a mão!"

*levanta a mão*

Casa cheia
Kátia Simone chamou todo mundo para uma festa. Olha só quem veio até agora: Thelma McLewelin, Selma García-Roza, Tania Paloma de Molina, Patti Mansfield, Monique Défèr-Lecard, Josiane Lemacand, Lexus Tripoli, Notaz Holme e Carmina Ícari-Ráfia. E mais amigos virão (assim que eu terminar a monografia de Estudos Monográficos III)!

Notem como eu sou chique
Tenho vários amigos com um hífen no sobrenome! :D